HOJE,

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE



(08 DE SETEMBRO DE 2012).

Ó MARIA SANTÍSSIMA
ELEITA E DESTINADA AO ETERNO
PELA AUGUSTÍSSIMA TRINDADE
PARA MÃE DO UNIGÊNITO FILHO DO PAI,
ANUNCIADA PELOS PROFETAS, ESPERADA DOS PATRIARCAS,
E DESEJADA DE TODAS AS GENTES;

SACRÁRIO E TEMPLO VIVO DO ESPÍRITO SANTO,
SOL SEM MANCHA,
PORQUE FOSTES CONCEBIDA SEM O PECADO ORIGINAL,
SENHORA DO CÉU E DA TERRA, RAINHA DOS ANJOS;

NÓS HUMILDEMENTE PROSTRADOS VOS VENERAMOS
E NOS ALEGRAMOS DA SOLENE COMEMORAÇÃO ANUAL
DE VOSSO FELICÍSSIMO NASCIMENTO;
E DO MAIS ÍNTIMO DE NOSSO CORAÇÃO VOS SUPLICAMOS
QUE VOS DIGNEIS BENIGNA VIR A NASCER ESPIRITUALMENTE
EM NOSSAS ALMAS,
PARA QUE CATIVADAS, ESTAS, POR VOSSA AMABILIDADE
E DOÇURA, VIVAM SEMPRE UNIDAS.
AMÉM.

Ó MARIA, CONCEBIDA SEM PECADO,
ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS.
AMÉM.

PAPAI, VOCÊ ME AMA?


PAPAI, VOCÊ ME AMA?
(Este texto, apesar de não ser uma mensagem de conteúdo cristão, serve, no entanto, para passar um conteúdo de bons sentimentos em relação ao próximo).

No dia em que nasceu nossa filha, meu marido não sentiu grande alegria, porque a decepção que sentia parecia ser maior do que o grande conhecimento de ter uma filha.
Ah! Eu queria um filho homem! Lamentava meu marido.
Em poucos meses, ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzinha e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante. Foi então que ele começou a amá-la com loucura.
Sua carinha e seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos. Tudo seria para nossa Carmenzinha.
Numa tarde, estávamos reunidos em família. Carmenzinha perguntou ao seu papi:
Papi, quando eu completar 15 anos, qual será o meu presente? Ele respondeu: meu amor, você tem apenas 07 aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?
Respondeu Carmenzinha: bem papi, você sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o tenha visto por aqui. Carmenzinha já tinha 14 anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu papi.
Em um domingo, fomos à Igreja. Carmenzinha tropeçou. Seu papi, de imediato, agarrou-a para que não caísse. Já sentados nos bancos da Igreja, vimos como Carmenzinha foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.
Seu papi agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Ali permaneceu por 10 dias e foi então quando nos informaram que Carmenzinha padecia de uma grave enfermidade, a qual afetava seriamente seu coração.
Os dias foram passando, seu papi renunciou ao trabalho para dedicar-se à Carmenzinha. Todavia, eu, sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzinha sofrendo tanto.
Numa manhã, ainda, na cama, Carmenzinha perguntou ao seu papi: papi, os médicos lhe disseram que eu vou morrer? Respondeu seu papi: não, meu amor. Você não vai morrer. Deus, que é tão grande, não permitirá que eu perca a quem mais eu tenho amado neste mundo. Perguntou Carmenzinha: quando alguém morre vai para algum lugar? Pode ver, lá de cima, sua família? Sabe se um dia poderá voltar?
Bem filha, na verdade, ninguém regressou de lá e nem contou sobre isso. Porém se eu morrer não haverei de deixar você sozinha. Onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar com você e, em última instância, utilizarei o vento para isso.
O vento? E como você faria? Não tenho a menor idéia, filhinha. Só sei que, se algum dia eu morrer, você sentirá que estou ao seu lado quando um suave vento roçar seu rosto e uma brisa fresca beijar sua face.
No mesmo dia, à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa Carmenzinha necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais 20 dias de vida.
Um coração! De onde conseguir um coração? Um coração! Onde, meu Deus?
No mesmo mês, Carmenzinha completaria seus 15 anos. E foi numa sexta-feira, à tarde, quando conseguiram um doador. Ela foi operada e tudo saiu bem.
Carmenzinha permaneceu no hospital por 15 dias e em nenhuma vez seu papi foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.
Ao chegar, em casa, Carmenzinha, com ansiedade, gritou: Papi! Papi! Onde você está?
Eu, sua mãe, saí do quarto com os olhos molhados de lágrimas e lhe disse: aqui está uma carta que seu papi deixou para você.
“Carmenzinha, filhinha do meu coração. No momento em que ler minha carta, você já deve ter 15 anos e um coração forte batendo em seu peito. Essa foi uma promessa que me fizeram os médicos, os quais operaram você. Não pode imaginar, nem remotamente, o quanto lamento por não estar ao seu lado neste instante. Quando soube que você morreria, decidi dar-lhe a resposta da pergunta que me fizera quando você ainda tinha apenas 07 aninhos e à qual não respondi. Decidi dar o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha. A você dou de presente minha vida inteira, sem nenhuma condição, para que você faça com ela o que desejar. Viva, minha filha! Eu lhe amo com todo o meu coração”.
Carmenzinha chorou por todo o dia e toda a noite. No dia seguinte, foi ao cemitério e se sentou sobre o túmulo de seu papi. Chorou tanto como ninguém poderia chorar e sussurrou: “Papi, agora posso compreender o quanto você me amava, eu também o amava e, embora nunca tenha dito, agora, compreendo a importância de falar “Amo você”. Eu o pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes”.
No mesmo instante, as copas das árvores balançaram suavemente, caíram algumas folhas e florzinhas. Uma brisa suave roçou a face de Carmenzinha e ela olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas do seu rosto, levantou-se e voltou para casa.

Lição: “Por favor, nunca deixe de dizer «Amo você». Você não sabe se esta será a última vez”.
(Autoria anônima).

O LUTO. Hoje em dia, graças à cultura do bem viver, do bem-estar e da alegria, o luto é vivenciado de outra maneira. Não existem regras e manuais.
Batizados, aniversários, formaturas, casamentos, bodas. Reconheço a importância dos rituais. Eles marcam passagens significativas de nossas vidas.
E não seria diferente no momento que alguém, muito importante para nós, morre. Precisamos cumprir o ritual da despedida de um ente querido, ir ao velório, à missa. É fundamental, na minha opinião, para ajudar a assimilar o que se passou. Antigamente, na Idade Média, a morte era vista como um castigo, algo obscuro e profundamente doloroso, em função das torturas existentes e das doenças que assombravam o período. A felicidade, por mais incrível que possa parecer, não era manifestação “bem vista”. Então, para exaltar a sua dor, as pessoas deveriam abdicar de tudo que lhes proporcionasse prazer e alegria. Daí, nada melhor que usar roupas pretas para simbolizar tudo isso que as pessoas consideravam ruim.
Até pouco tempo existia um “código do luto”. As pessoas deveriam usar roupas negras e não freqüentar eventos sociais. Quem perdesse o cônjuge deveria ficar de luto por dois anos. Os pais, um ano, e os irmãos, os tios e os avós, seis meses.
Novos tempos, novos hábitos. Hoje em dia, graças à cultura do bem viver, do bem-estar e da alegria, o luto é vivenciado de outra maneira. Não existem regras e manuais. O preto foi abolido assim como a clausura. Hoje não é preciso andar por aí “arrastando correntes” para demonstrar tristeza. Temos todo o direito de sofrer, mas, cada um à sua maneira, sem patrulhamento.
Vivenciar o luto é aceitar o real e continuar, viver apesar de tudo. Voltar à rotina é uma atitude saudável.
Perder alguém que amamos é difícil. Mas Rubem Alves já dizia:
“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”. (Luciana Almeida, Etiqueta in REVISTA AG, 21 de agosto de 2011, p. 41).

O luto faz parte da nossa vida, de pessoas humanas que somos. O luto é porque perdemos “algo” que tinha uma importância para nós. O luto é um estado de sentimento triste porque perdemos “algo” fundamental e por isso precisamos de um “tempo” para nos adaptarmos ao novo estágio de vida.
Na nossa vida, ganhamos muito, muita “coisa”. Há muitos ganhos. Há muitas perdas. Prestamos mais atenção às nossas perdas.
Para cada perda necessitamos reunir forças para sairmos vitoriosos da situação. Às vezes, precisamos do apoio e da ajuda das pessoas próximas, aquelas que nos são bem vistas.
A nossa primeira perda é a do aconchego do útero materno. Quando saímos daí, saímos forçados. Não queríamos. Por isso, o choro, o grito, a dor e a tristeza. No nascimento já começamos a sofrer (tristeza porque perdemos “aquilo” que era bom). No decorrer da vida, são muitas as perdas. Tem o “tempo”, também. Perder “tempo” mexe muito com a gente. Precisamos do “tempo”. Sem o “tempo”, tudo ficaria sacrificado. Precisamos de “tempo” para nos refazermos. “O tempo cura as feridas”. Muitas são as perdas. A última perda se dá com a morte. É uma perda definitiva. Não há volta. Esta perda suplanta todas as perdas. É a maior de todas. Não estamos preparados. Não aceitamos. Não queremos. O luto depois disso é o “tempo” necessário para darmos a volta por cima de tudo e prosseguirmos em frente. A vida não pode ser interrompida. A vida segue o seu percurso natural. O fim do luto, onde não existe luto, é o céu. Diz o Catecismo da Igreja Católica, citando o Apocalipse, em «a Jerusalém celeste, Deus terá a sua morada entre os homens. “Enxugará toda lágrima de seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais.”». (Catecismo da Igreja Católica, Editora Vozes, São Paulo, 1993, n. 1044, p. 251).
Confortar, consolar a quem está enlutado é um ato da caridade cristã. É a solidariedade que vai estimular a pessoa a se recompor, a ter fé, a ter esperança. Ninguém pode ficar sem a esperança. É ela que nos dá a força para prosseguirmos a jornada da vida. Amanhã será melhor.

A Padroeira de Crato, Ceará.

A Padroeira de Crato, Ceará.
Nossa Senhora da Penha.

Nossa Senhora Mãe do Belo Amor.